235º

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Restaurante Le Petit Café

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Acessos: Eléctrico 28, Autocarro 37
Acessos para deficientes: Não

Situado numa zona típica e pitoresca da cidade, a caminho do Castelo de São Jorge, é um lugar emblemático onde já funcionou o bar Pé Sujo e, posteriormente, o restaurante Senhora Mãe. Desde outubro de 2012 toma o nome de Le Petit Café. Mantém parte do conceito do anterior espaço, bem como alguns pratos da ementa. Ambiente rústico e inimista numa localização única e imperdível de Lisboa. À vertente de restaurante, junta-se a de wine bar, com uma carta de vinhos eclética e cuidada.

Bar/Sala de espera: Bar e Sala de Espera
Dia(s) de Encerramento: Segundas
Estacionamento: Não
Horário de Encerramento: 01:00 00:00
Lotação: 34
Necessidade de reserva: Aconselhável
Preço Médio: 25.00
Recomendado para grupos: Sim
Sanitários para Deficientes: Não
Serviços: Ar condicionado e Esplanada
Tipo de Restaurante: Portuguesa
Horário de Funcionamento: Das 12:00 às 18:00 e das 19:30 às 23:00
Acessibilidade de deficientes motores: Acessibilidade condicionada
Morada: Largo de São Martinho 6 - 7
Código Postal: 1100 537 LISBOA
Tel: 218881304
E-mail: lepetitcaferesto@gmail.com
Site: www.facebook.com/pages/Le-petit-caf%C3%A9/465188000191235
Distrito: Lisboa
Concelho: Lisboa
Freguesia: Santiago

senhora mãe - Lisboa


Português, ma non troppo.


Catarina Sacramento

Num dos bairros históricos de Lisboa, com a imponente Sé Catedral como vizinha, o restaurante Senhora Mãe prova que cozinha portuguesa, modernidade e sofisticação podem servir-se à mesma mesa. Já a esplanada, soalheira e colorida, alimenta sobretudo os olhos.

(Al)fama e proveito

Às vezes, o cenário é tudo. Outras vezes não é, mas ajuda. Poucos locais da cidade se podem gabar de ter uma envolvente tão agradável como esta esplanada tranquila, com toalhas coloridas, abrigada pela sombra das árvores e dos guarda-sóis.

Estar ali sentado e ver cruzarem-se os eléctricos – sobe o amarelo 28, em direcção à Graça; desce o vermelho, turístico – é coisa digna do melhor cartão postal: um retrato vivo da Lisboa antiga, conservada no tempo, tirado mesmo à nossa frente.

Mas se é verdade que a beleza desta colina encimada pelo Castelo de São Jorge encanta, também o é que, em grande parte, determina. Determina que o restaurante seja maioritariamente sazonal, com potencialidades redobradas nos meses de Verão, por um lado; e, por outro, determina que sejam os turistas a sua principal fatia de clientes durante quase todo o ano.

Alfama não é um local onde um lisboeta pare, durante o dia, a apreciar a paisagem. É fácil perceber que não são portugueses quem por ali anda, de passo lento e cabeça erguida, a absorver com os olhos os séculos de História em redor. E é esse o desafio maior que o Senhora Mãe abraça: conciliar o lado tradicional do cenário onde se encontra com nuances de arrojo e de diferença nos pratos que apresenta.

Para inglês ver… e provar

O nome Senhora Mãe, ao contrário do que a proximidade da Sé pode fazer supor, não evoca uma tradição religiosa, mas sim culinária. É uma homenagem à comida da mãe – caseira, tradicional – (daí a palavra “mãe”), com a dose certa de respeito que a figura maternal merece (daí a “senhora”).

Ao mesmo tempo, é uma cozinha aberta a influências várias, reinterpretada à luz dos tempos actuais. A ideia base foi partir dos ingredientes típicos do Mediterrâneo – o azeite, o alho, os coentros – e inovar. Inovar na combinação dos alimentos, na introdução de outros paladares, e, tão importante quanto o resto, inovar na forma de o oferecer aos olhos.

Eis a máxima que o cozinheiro, luso-sueco, tratou de pôr em prática: é preciso pegar na cozinha portuguesa e pô-la bonita.

2007-11-07
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