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Skiparque

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Em pleno Parque Natural da Serra da Estrela, a 7km de Manteigas, atravessado pelo Rio Zêzere, o Skiparque oferece a possibilidade de fazer Ski e Snowboard todo o ano em pistas sintéticas. O complexo dispõe ainda de um Parque de Campismo, Parque Aventura e uma Praia Fluvial e bares de apoio.

Acessos: A partir da Covilhã, seguir a Estrada Nacional 18 com direcção a Belmonte e cortar para a Estrada Nacional 232 no sentido de Manteigas. A pista fica do lado esquerdo.
Dia(s) de Encerramento: Não encerra
Horário de Funcionamento: Todos os dias, das 09:00 às 17:00.
Observações: Conta com a "Escola de Ski e Snowboard da Serra da Estrela" que lecciona aulas de ski e snowboard. Possui Escola de Ski e Snowboard e Escola de Parapente.
Serviços: Lojas, Restaurante, Café/Bar; Parque de Campismo
Período de funcionamento: Todo o ano.
Título: Aventuras radicais
Morada: Relva da Reboleira
Código Postal: 6260 311 SAMEIRO
Tel: 275980090
E-mail: skiparque@saboresaltaneiros.pt
Site: www.skiparque.net
Distrito: Guarda
Concelho: Manteigas
Freguesia: Sameiro

Esquiar sem neve


Será que há neve na serra? Pouco importa se o que está em causa é mesmo o ski e o snowboard. É que em Manteigas, pode esquiar-se à noite e até mesmo de Verão. Para os iniciados, a diversão é garantida.


Paula Oliveira Silva

Agora já não vai ser tão comum ouvir dizer-se: "Se cá nevasse fazia-se cá ski". A questão do neva ou não neva já não é assim tão importante quando se pode praticar desportos de Inverno numa pista sintética. As técnicas são as mesmas da neve. Mais, a aprendizagem do ski e do snowboard pode considerar-se mais fácil em pista artificial pelo facto de o atrito ser maior, o que faz com que não se escorregue tão facilmente. Dito por outras palavras, aguenta-se mais tempo em cima dos esquis sem cair. Uma boa notícia para quem se quer iniciar nestas andanças.

O início

Para começar só tem de se preocupar com os óculos de sol, roupa impermeável e luvas (impermeáveis também), porque do resto, (botas, batons, e esquis) ocupa-se o SkiParque. Depois de alugado o material, e já com as botas calçadas vai sentir-se num autêntico Robocop. Não é que a missão seja a mesma, só que se ganha um novo andar. Digamos que mais mecânico… Mas após umas boas risadas, caminha-se o mais normal possível. Ou pelo menos tenta-se. E não há caso para preocupações porque aqui estão todos na mesma situação. Se for aprendiz, convinha-lhe uma explicação teórico-prática. Os monitores são muito simpáticos e combatem, à partida, o maior medo de qualquer aspirante a esquiador: magoar-se gravemente.

É na pista de 40 metros por 25, com uma inclinação média de 15% (ou seja, por cada cem metros, desce-se 15) que são dadas as primeiras aulas. Equiparada a uma pista verde (a mais fácil), este é o local mais apropriado para dar as primeiras quedas. Alto, que nem sempre é assim. Geralmente é à medida que se conquista a confiança que elas acontecem. Mas sem ser nada de grave. Avancemos.

O meio

Antes de mais, há que avaliar o nível de ski. Pode até ser muito corajoso, mas há que pensar nos outros utilizadores… e a adequação à pista certa pode evitar grandes aborrecimentos.

Assim, quem já percebe da coisa passa logo para as pistas azuis e vermelhas. Não é que a pista esteja pintada dessa cor, mas é a forma mais fácil para informar do grau de dificuldade das mesmas.

Para esquiar na pista azul, sai-se a meio da viagem no teleski (vulgo puxa-rabos). Quem se sentir à vontade pode passar para a vermelha e nesse caso sai-se na última "paragem". São 320 metros de comprimento por 15 a 20 metros de largura variável, com inclinação média de 25% para deslizar à vontade.

2002-02-19
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