Passeio nas terras do Mestre - Avis

Sobranceira no alto de uma colina e com a Barragem do Maranhão aos pés, Avis veste-se com o branco da cal e o ocre das fortificações. Ao longe, já se avistam as suas torres seculares.
Depois de uma fileira de laranjeiras que perfumam o ar, chegamos à entrada da vila. Hoje, todos são bem-vindos, mas no passado lá estava a Torre da Rainha para receber os inimigos.
A Porta do Anjo convida-nos a conhecer a zona histórica. Do outro lado, está o berço patrimonial da dinastia de Avis.
A Igreja e o Convento de São Bento de Avis evocam a ordem militar que deu origem à mais longa dinastia lusa. Aqui rezou o famoso Mestre de Avis, El-Rei D. João I.
As muralhas de Avis não resistiram ao vento dos séculos. Só as paisagem à sua volta continuam quase imaculadas
O Largo Varela Dias é um dos espaços nobres de Avis. É lá que está o pelourinho do século XVII, escoltado por várias laranjeiras.
Simples mas imponente. Adjectivos aparentemente opostos mas que tão bem caracterizam a igreja matriz, dedicada a Nª Sª da Orada. Lá dentro, vale a pena admirar uma imagem da Virgem.
Com o cair do dia, o centro histórico fica deserto, mas a vila ganha um novo charme.
Elegantes moradias embelezam a vila. O branco é omnipresente, quase sempre debruado, ora a azul, ora a amarelo.
Lado a lado com tanta história e fausto, também se encontra a singela simplicidade alentejana. Mas beleza não lhe falta…
Junto ao que sobra das muralhas do castelo lá está mais uma torre (esta de construção recente). Os mais românticos diriam que ali está uma princesa à espera de ser resgatada.
Das muralhas avista-se a calmaria dos campos alentejanos e das águas da barragem.
Antiga e tradicional mas também aberta aos tempos modernos, Avis tem no Centro Náutico um lugar privilegiado para o lazer, que trouxe mais vida às terras (e águas) de Avis.

Avis: Ordem para visitar

Nelson Jerónimo Rodrigues 2010-02-07

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