Passeio de barco no Tejo

No final do passeio não deixe de visitar a aldeia de Escaroupim, que ainda guarda algumas construções palafitas (assentes sobre estacas) de outros tempos. Como a cor das casas, a cultura avieira também se esbateu mas as gentes da terra insistem em mantê-l

Cerca de 2h30 depois, a embarcação está de volta a Escaroupim. Muito se descobriu mas vale a pena regressar mais tarde, noutra estação do ano, quando as margens ganham novas cores, contornos e habitantes. Nessa altura encontrará um “novo” Tejo à sua esper

A vila de Valada, onde chegou a estar o último estaleiro naval desta zona do Tejo, convida os passageiros a um passeio pelo paredão que protege a localidade das cheias do rio.

A ilha dos Cavalos, que deve o nome às éguas e potros que a habitam, oferece cenários dignos de um postal ilustrado.

Junto à Palhota há uma pequena praia que convida à pesca ou a um mergulho.

A aldeia palafita da Palhota, já no concelho do Cartaxo, é um segredo bem guardado que vale a pena conhecer. Por enquanto o Rio-a-Dentro não consegue lá atracar mas há planos para construir um novo cais que permita o desembarque dos passageiros.

O cais de Escaroupim, aldeia avieira no concelho de Salvaterra de Magos, serve de ponto de partida aos passeios de barcos da Rio-a-Dentro. Desde 2011 que a empresa dá a conhecer o lado mais genuíno e natural do Tejo.

A ilha das Garças, em frente a Escaroupim, é o primeiro sinal da biodiversidade ímpar deste troço do Tejo. Na época da nidificação (de março a julho) acolhe milhares de aves de várias espécies.

A mão do Homem pouco se faz notar nesta parte do rio. A exceção à regra são pequenas povoações e casas agrícolas que servem de base às propriedades da região.

O passeio faz as delícias dos adeptos do birdwatch que têm a oportunidade de observar dezenas de espécies, como garças-brancas-pequenas (na foto), águias-calçadas, milhafres –pretos ou cegonhas-brancas.

A certa altura deparamo-nos com meia dúzia de barcaças (outrora utilizadas para o transporte de areia) que foram deixadas ao abandono na margem norte do rio. Um cenário que causa estranheza e até um pouco de fascínio mas que destoa entre tanta natureza.