Open House Lisboa

Esta edição da Open House Lisboa também dá especial enfoque aos pontos de entrada da capital, como o Farol do Bugio ou o interior do aeroporto. O número de visitas é limitado mas se não conseguir lugar, há mais 70 locais para descobrir.
Os terraços do mosteiro, com perspetivas de 360 graus sobre a capital são um dos ex-líbris deste monumento. Daqui alcança-se uma panorâmica geral da cidade, com o castelo, o bairro de Alfama e o Tejo em primeiro plano.
A dois passos do Mosteiro de São Vicente de Fora, no Largo do Outeirinho da Amendoeira é possível visitar uma casa particular (ainda em fase de obra) que recuperou um edifício de base medieval e juntou-lhe um traço contemporâneo.
O interior da casa, quase labiríntico, é preenchido por vários pátios e varandas. Num recanto existe uma piscina de água aquecida que convida a mergulhos em qualquer época do ano.
Nem todos podem orgulhar-se de ter uma vista como esta do quarto, com o Tejo em pano de fundo. Em breve estará à mercê de quem alugar a casa, disponível para estadias de férias.
Graças à Open House será possível conhecer os recantos da Torre de Controlo Marítimo, em Algés. Das quatro vistas abertas ao público, uma delas (sábado) será comentada pelo próprio autor do projeto, o arquiteto Gonçalo Byrne.
A sacristia do mosteiro, concluída em 1716, promete surpreender os visitantes graças a um notável interior, revestido a mármore e com telas pintadas a óleo no teto.
Realizada nos dias 2 e 3 de julho, a 5ª edição da Open House Lisboa abre as portas de 73 espaços da capital, a maioria raramente acessível ao público. As visitas guiadas são gratuitas e este ano apenas sete locais necessitam de inscrição prévia.
O Mosteiro de São Vicente de Fora, obra emblemática do maneirismo em Portugal cuja reconstrução atravessou três reinados (Filipe I, II e III) é um dos locais a (re)descobrir. Aqui revela-se a maior coleção de azulejaria barroca do mundo.
A descoberta da Torre de Controlo Marítimo termina no 8º (e último) piso do edifício que oferece um cenário abrangente e uma perspetiva inusitada, que coloca os visitantes (literalmente) no centro do Tejo.
Na sala de controlo, os visitantes poderão descobrir como é gerido o intenso tráfego marítimo do Porto de Lisboa.

Nelson Jerónimo Rodrigues 2016-0624

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