O charme discreto das Termas de Portugal

Pelas Termas do Vidago passaram reis e aristocratas, burgueses endinheirados e simples aquistas atraídos pela fama das águas. Aqui nasceram ainda um campo de golfe portugueses e um hotel de luxo.

Descobertas as virtudes terapêuticas das nascentes das Pedras Salgadas em 1871, foram aqui construídos balneários. Em 1876 já Ramalho Ortigão se lhes referia com agrado.

Carvalhelhos é simultaneamente nome de uma povoação de Boticas e uma estância termal centenária.

Em Chaves brotam as águas termais mais quentes da Península Ibérica, equiparáveis a Vichy e de Ems. Em tempos, estas águas foram exploradas pelos romanos…

As primitivas Caldas de Vizela foram balneário de relevo na época da romanização e atingiram o seu auge no início do século XX. Em Vizela recebeu tratamento um rei, Afonso de Aragão.

Melgaço tem um dos mais belos parques termais portugueses de onde brotam duas fontes com águas minerais.

As águas da mais frequentada estância termal portuguesa, São Pedro do Sul, foram exploradas desde o tempo dos romanos. Terá sido aqui que D. Afonso Henriques se tratou de uma perna partida.

Foi no alívio de uma doença de que sofria um engenheiro das obras da ferrovia da linha do norte que se revelaram as propriedades terapêuticas das águas da Curia.

Luso não é só sinónimo de termas, é também o nome de uma água de mesa. A referência mais antiga à vila remonta ao século V. Seria então pertença do Mosteiro da Vacariça.

Umas termas tão importantes que fizeram nascer uma povoação e acabaram por dar-lhe o nome: Caldas da Rainha. Séculos de história vivem no Parque D. Carlos I e na Mata Rainha D. Leonor.

Com a excepção das Termas do Vimeiro e das Termas do Carapacho, Monte Real é a única estância termal portuguesa vizinha de praia. A rodear a vila fica o verdejante pinhal de Leiria.

Especula-se sobre a exploração por parte dos romanos das Termas de Monfortinho. Mas nada se sabe ao certo. A localização é na raia, a poucos metros da fronteira com Espanha criada pelo rio Erges.