À descoberta da Golegã

Situada em plena lezíria ribatejana, a Golegã ostenta orgulhosamente o estatuto de Capital do Cavalo. Este animal está omnipresente em toda a vila.

As charretes fazem parte do trânsito local e não servem só para os turistas passearem, porque ainda há habitantes que gostam de andar pela vila a cavalo.

É claro que onde há cavalos, há toureiros. Esta estátua, na praça principal da vila, lembra o matador Manuel dos Santos, um nome grande para os aficcionados.

A Igreja Matriz é um dos principais postais ilustrados da Golegã. Vale a pena passar por lá e admirar o belo pórtico manuelino do século XVI.

Edifício único, a Casa-Estúdio Carlos Relvas é um verdadeiro templo da fotografia. Lá dentro está um legado de 13 mil negativos.

Não é exagero dizer que os golganenses passam o ano inteiro a pensar na Feira Nacional do Cavalo, organizada todos os anos por alturas do São Martinho. Este ano, realiza-se entre 5 e 14 de Novembro.

Além das provas hípicas que dominam o cartaz da Feira Nacional do Cavalo, os visitantes podem ainda descobrir o artesanato e a gastronomia da região, de preferência com um copo de água-pé na mão.

No Pátio dos Campinos Felício e Singéis, vizinho do Picadeiro Lusitanus, é possível admirar a beleza dos cavalos e a arte de bem cavalgar.

Aqui, até os cavalos gostam de receber visitantes. Dá vontade de fazer uma festa, não dá?

Uma galeria de arte, um museu e a Biblioteca do Cavalo são alguns dos espaços que compõem o Equuspolis, edifício de três pisos envolvido pelo Parque da Juventude.

A Golegã é também a terra de José Saramago, que nasceu na pequena aldeia da Azinhaga. Hoje, uma estátua do escritor faz companhia aos seus pacatos moradores.

Aqui nasceu José Saramago. A Azinhaga, que reivindica o estatuto de aldeia mais portuguesa do Ribatejo não esquece a memória do seu filho mais ilustre.

Entre os rios Almonda e Tejo fica a Reserva Natural do Paul do Boquilobo, autêntico santuário ecológico para uma imensidão de aves migratórias.