Situado no armazém 10 da Doca de Santo Amaro, este é um espaço cultural dedicado às artes, onde encontramos galerias de fotografia e pintura, uma livraria e uma loja de artesanato e prendas.
Este as iniciativas previstas pela Associação dos Concessionários da Doca de Santo Amaro (a quem a Administração do Porto de Lisboa cedeu o armazém) estão, por exemplo, workshops de pintura e cerâmica, recitais de poesia, apresentação de livros e concursos escolares de desenho.
Paredes meias com os bares e restaurantes que fizeram a fama da doca de Santo Amaro nasceu um espaço dedicado às artes, onde tanto se pode ouvir um poema, como comprar um livro ou ver uma exposição de pintura. Assim se despertam os sentidos para as longas noites das Docas.
Depois de passarmos por vários bares e outros tantos restaurantes, o armazém 10 da Doca de Santo Amaro chama a atenção pela diferença. O colorido das montras e o rodopio de pessoas no interior denuncia que o antigo restaurante Maria Arroz já lá não mora. Em vez de paelhas, tapas e outras iguarias espanholas, agora “serve-se” cultura no Espaço Docas.
Aqui todas as formas de expressão têm lugar e cada uma convive sem preconceitos ao lado das outras. Logo à entrada, mostra-se o novo artesanato português, representado em modernos galos de Barcelos, enquanto a dois passos está uma pequena banca de livros que serve de antecâmara à galeria de fotografia. Esta revela os olhares de Armando Cardoso e Elsa Mota Gomes, através de vários retratos a cores e a preto e branco que podem ser adquiridos pelos visitantes.
Tal como os barcos amarrados na doca em frente, também várias peças expostas chegaram dos quatro cantos do mundo.
É o caso dos budas orientais, das bonecas da Guatemala e dos “caça namorados”, curiosos artefactos mexicanos que medem a paixão da nossa cara-metade. Mais um motivo para visitar este local a dois e descobrir se tem ou não amor para toda a vida…
