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Bode Expiatório

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Empresa que se dedica à organização de eventos para empresas e grupos. São sobretudo conhecidos pela realização dos jantares mistério.

Período de Funcionamento: Todo o ano
Observações: Outros contactos: 914880906
Morada: Rua de S.Ciro 41-A s/loja
Código Postal: 1200 831 LISBOA
Tel: 215838271
E-mail: info@bode-expiatorio.com
Site: www.bode-expiatorio.com
Distrito: Lisboa
Concelho: Lisboa
Freguesia: Lapa

Crime no Expresso do Ocidente


Quem terá sido o assassino?


Ana Raposo

Que tal embarcar numa misteriosa viagem de comboio entre Santa Apolónia e Grândola, num cenário dos anos 40? Esta é a proposta da empresa Espiatório, em que cada passageiro encarna uma personagem diferente e terá de ajudar a solucionar um crime que acontece a bordo. Uma empolgante experiência que promete entusiarmar os jogadores de Cluedo e fãs de Poirot ou Sherlock Holmes.

Estamos na década de 40. Uma comitiva reúne-se em Lisboa, na estação de Santa Apolónia, para acompanhar um dos candidatos às eleições presidenciais a Grândola. A bordo do comboio, um fotógrafo percorre a multidão para registar todos os momentos desta campanha eleitoral. Hospedeiras movimentam-se de um lado para o outro, sempre atentas às solicitações dos passageiros.

Grandes personalidades da sociedade portuguesa, aqui presentes para apoiar o candidato, misturam-se com as gentes do povo. As carruagens estão lotadas e tudo parece correr da melhor forma. Este é o enredo de uma história que, não se tendo passado, bem poderia ter sido verdadeira.

Pouco depois de se embarcar nesta aventura, é atribuído a cada passageiro um papel a desempenhar, onde não faltam as indumentárias e os adereços. Depois de caracterizados, está na hora de mudar de personalidade e entrar no mundo da representação.

A partir daqui, todos os presentes irão dar voz às personagens, que tanto podem ser a esposa do candidato (mulher sofisticada, com muita classe e glamour), Anne Christie (uma alemã de origem judia, investigadora farmacêutica), Maria de Jesus (uma nazi que está a ser reintegrada em Portugal), ou mesmo o escritor e poeta Alexandre O’Neill, que se encontra a bordo com uma directa em cima e uma grande ressaca...

No decorrer da viagem, cruzam-se olhares, conhecem-se os passageiros, trocam-se impressões, conversa-se sobre política, elogia-se ou critica-se o candidato. A cada momento, surge uma nova situação, onde todos os presentes têm um papel preponderante.

No meio de todo este rebuliço, o inesperado acontece: o comboio é apanhado de surpresa pelo insólito de um crime. As hospedeiras gritam pelas carruagens fora, histéricas. Houve um assassínio a bordo! Gritos, rostos assustados e gestos suspeitos tornam ainda mais real o enredo. As pessoas interpelam-se, na tentativa de serem os primeiros a testemunhar o crime horrendo. Um “corpo” ferido com 12 facadas jaze entre duas carruagens. O ambiente torna-se suspeito.

2005-12-27
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