Espaço localizado num dos pontos mais movimentados da capital. A sua fachada Art Deco e as flores complementam-se dando um ar de charme fantástico à loja. Fazem entregas ao domícilio e comercializam flores frescas e artificiais.
Dias de Encerramento: Domingos.Esteve para germinar numa loja igual a tantas outras numa avenida muito movimentada de Lisboa mas acabou por florir, há quatro anos, num sossegado pátio em Santos, antigo armazém de mármores e cantarias. O nome da loja, Flor, até que nem é muito original, mas fica no ouvido e não deixa espaço para dúvidas quanto ao que esta casa vende.
Dois irmãos, um vitrinista e o outro formado em arquitectura de interiores, (mas cujo percurso profissional o levou a fazer coisas bastante diferentes), juntaram o conhecimento que tinham e a imaginação em ideias originais. Para início, uma certeza: sabiam perfeitamente aquilo que não queriam.
Floristas há muitas, mas com este conceito, poucas. Começamos pela decoração da loja assente nos parâmetros de transparência e luminosidade. Um chão de cor verde, um balcão e as grandes protagonistas, as flores frescas, expostas em vasos de vidro suspensos.
Proteas, alstroemérias, frésias, amarilis e antúrios são nomes não muito comuns mas designam flores singelamente bonitas e não muito fáceis de encontrar mesmo nas floristas convencionais. Sem desprestígio para as eternas rosas e margaridas, mas há mais Marias na terra.
Depois não há ráfia, papel celofane ou plásticos com rendilhados impressos a servir de embrulho. A simplicidade é o que os caracteriza (o que aliás se nota pelo nome da loja) e é nestes pormenores que conseguem fazer a diferença, como o facto de poder escolher oferecer o seu ramo já numa jarra em vidro da Marinha Grande que depois fica com a pessoa presenteada. Pronto a usufruir.
Ao segundo piso corresponde o andar das flores e plantas secas. E com isto está a casa apresentada. A descrição é da loja de Santos, mas assenta que nem uma luva às outras duas “Flores” que entretanto surgiram e que vieram a confirmar que o conceito se adapta a qualquer tipo de arquitectura. Desde a fachada art déco da Avenida da República aberta em 2003 até à Flor mais recente cuja semente foi lançada no Porto há seis meses, num edifício contemporâneo assinado pelo conceituado arquitecto Siza Vieira.
