É mais um daqueles locais fantásticos, centrais, modernos e baratos. Bem no centro da Baixa Pombalina, junto à Praça do Rossio, o Lisbon Story Guesthouse oferece um ambiente jovem e descontraído. A sala lounge, com almofadinhas no chão, possui ligação gratuita à internet. Os quartos são temáticos: o Tejo é azul; o Culturas é colorido; o Fado tem a parede preta a contrastar com uma cama de ferro branco; o Escritor oferece uma vista espectacular para a cidade.
Localização: Centro CidadeLisboa, cidade de encantos mil, histórias e segredos de todas as idades. Conhecê-la verdadeiramente pode ser um desafio, especialmente para quem está de passagem. No Lisbon Story Guesthouse prometem-se momentos irrepetíveis e um raro aconchego de casa. O convite está feito.
Bruno e Lina, dois jovens viajados, sabem bem como por vezes, no final de um dia longo numa nova cidade, o aconchego pode ser inefável. No Verão passado, no histórico Largo de S. Domingos, conceberam um projecto conjunto – um misto de guesthouse e hostal, com um toque de design contemporâneo, onde os hóspedes poderiam sentir-se verdadeiramente em casa.
Como prédio vetusto que se preze, ou não estivéssemos em plena baixa pombalina, uma vez transposta a porta aguarda-nos uma escadaria de madeira. A cada degrau conquistado, desvenda-se uma frase sobre Lisboa, assinada por Jorge Sousa Braga. A porta já está aberta e é o próprio Bruno ou a Lina que nos recebe, de sorriso convidativo. Ali mesmo ao lado, o Eléctrico 28. Bom, não o verdadeiro, o transporte que passeia os demais turistas pelos principais pontos de interesse da capital; o quarto chamado Eléctrico 28.
Lisbon Tour
Os quartos não têm números, mas sim nomes alusivos a elementos característicos e qualidades alfacinhas. Assim, poderá ter uma visita guiada a Lisboa… indoors. Um deles é dedicado ao mais famigerado símbolo cultural nacional: o fado. Em tons de vermelho, preto e branco, muito sóbrio, este aposento é muito cozy, como aliás todos os outros.
Por detrás da “cama-nuvem”, uma linha branca deambula a parede preta. Na mesa-de-cabeceira um livro sobre fado. Numa das paredes, várias colagens relativas ao estilo musical, muito contemporâneas, do artista Ricardo Henriques. E num plano mais baixo uma telefonia da década de 60. Para aconselhar os hóspedes, uma lista com alguns dos melhores postos de rádio não comerciais, acompanhados de uma pequena descrição e de um desafio: descobrir o fado. O som é uma surpresa agradável, casando perfeitamente com o ambiente.
Um outro quarto é dedicado à luz de Lisboa. Totalmente branco, a luz propaga-se livremente pelo espaço. Autocolantes fixos à janela escrevem a palavra “luz” do avesso em diversas línguas, fazendo com que essas palavras passeiem pelo quarto ao longo do dia, sob a forma de sombras.
No Escritores, predomina o encarnado, iluminado pela luz natural provinda das três janelas que se abrem para a Baixa. Sobre uma escrivaninha, uma máquina de escrever e uma telefonia, ambas memórias do século passado. Numa parede, vários trechos famosos de escritores portugueses, como Florbela Espanca, Fernando Pessoa e os seus heterónimos, traduzidos para inglês. É aliás um dos quartos preferidos, que muitos hóspedes escolhem, quando consultam o site.
Aqui Perto
Na Região (DISTRITO)
