Casa senhorial dos finais do século XVIII, desfruta de magnífica paisagem proporcionando um ambiente calmo e acolhedor. Situada em plena mata do Bom Jesus do Monte, a casa está rodeada de espaços verdes e jardins com camélias centenárias. A sua proximidade à cidade de Braga permite realizar vários percursos turístico-culturais.
Acessos: A 5 km de Braga. A casa fica na subida para o Bom Jesus, em Braga, do lado esquerdo.Conta-se que a casa pertencia a uma viscondessa, algures nos séculos passados daquele local sagrado do Bom Jesus. Conta-se que por lá se notou existirem vários lagos, várias fontes de água cristalina a brotar no mais arranjado dos jardins franceses. Ganhou-lhe o nome e a aura aristocrática da viscondessa, resguardando do monte o passar dos anos, voltando-se para a cidade, que foi crescendo debaixo das suas janelas.
Existem três espaços distintos na Casa dos Lagos: a casa principal, onde a família mora, a casa mais alta, ao centro, onde se situam três andares com os quartos e uma pequena casa, ao pé da piscina, onde tudo começou.
A casa principal encontra-se sobejamente decorada segundo o melhor gosto da nobreza: cá em baixo, a sala dos pequenos almoços ostenta um fogão de sala daqueles onde uma personagem de Agatha Christie poderia desvendar um crime, com as suas estátuas de madeira segurando o balcão, grande e tradicional. Depois a mesa, os candelabros, os tapetes e os sofás transportam-nos para uma atmosfera de película de cinema, onde tudo se move com a penumbra de um filme de grande suspense. Mas eis que se abrem as portas e «fiet lux». Entra a luz de um céu que parece jamais terminar, atrás dos montes do Litoral, onde se situa a cidade de Braga. Saímos para o primeiro sector do jardim e lá encontramos uma primeira fonte, rodeada de verde, e em cima a varanda de ferro atribuída pela lenda a Gustav Eiffel, o mesmo da torre de Paris. As grades da varanda contorcem-se no rebuscado dos desenhos da altura, dando uma panorâmica de um grande balcão sobre a cidade. Depois o resto do jardim faz uma espécie de vénia ao resto da casa, levando-nos por fim à piscina, resguardada do vento do monte e acolhedora, próxima à casa onde tudo começou. Diz-nos a proprietária que tudo começou por ser uma pequena casinha recuperada que recebia os hóspedes. Depois foram recebendo elogios e os resultados foram sendo tão bons que decidiram prolongar a hospedagem à casa principal. E por fim a recuperação do sector maior da casa, onde se espalham os quartos.
2003-06-17