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Restaurante Casinha Velha

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Trata-se de um restaurante onde prima a comida regional. O ambiente é acolhedor e o atendimento simpático. Organizam regularmente jantares vínicos.

Dia(s) de Encerramento: Terças
Especialidades: Entradas: morcela de arroz; camembert com doce; gratinado de couve-flor; bola de carne; cogumelos panados; tâmaras com bacon; folhado de queijo com mel e Vinho do Porto.Entradas: morcela de arroz; camembert com doce; gratinado de couve-flor; bola de carne; cogumelos panados; tâmaras com bacon; folhado de queijo com mel e Vinho do Porto. Peixe: Bacalhau com Natas; Espetada de Tamboril; massa de robalo; arroz de tamboril; bacalhau assado com batata a murro e migas. Carne: Arroz de Pato; Cabrito Assado no Forno; Fritada com Açorda; bife do lombo à casa; secretos de porco preto.
Estacionamento: Não
Horário de Encerramento: 00:00
Lotação: 50
Preço Médio: 30.00
Tipo de Restaurante: Regional, Portuguesa
Horário de Funcionamento: Das 12h30 às 15h00 e das 19h00 às 24h00
Área para fumadores: Não Fumadores
Morada: Rua Professor Portelas 23
Código Postal: 2415 534 LEIRIA
Tel: 244855355
E-mail: geral@casinhavelha.com
Site: www.casinhavelha.com
Distrito: Leiria
Concelho: Leiria
Freguesia: Marrazes

Restaurante Casinha Velha - Marrazes (Leiria)


Uma cozinha bem à moda de casa.


Mafalda César Machado

Marrazes é uma pequena terra, à qual se chega, vindo de norte pela estrada nacional 1 na direcção de Leiria. Consta há uns anos largos do conhecimento de qualquer português que se interesse por restaurantes, pelo que foi o fenómeno Tromba Rija, precisamente localizado numa pequena rua em Marrazes. Falamos do primeiro, pois, hoje, tal foi o sucesso do conceito desenvolvido, expandiu-se para Vila Nova de Gaia e Lisboa. Acontece que, muito perto do Tromba Rija original, funciona, desde há nove anos, um pequeno restaurante, baseado num conceito bem diferente. Chama-se Casinha Velha. E, sem motivo, como se irá explicar, para estar afastado dos circuitos regulares de divulgação restaurativa. Uma coincidência fez-me chegar a informação da sua existência através de um dos seus mais fervorosos e fiéis adeptos. Leitor gastronómicamente informado não entendia a ausência de referências à Casinha Velha. Não foi imediata a resposta, mas na oportunidade surgida lá se fez a visita. Que veio confirmar na íntegra a obrigatoriedade de uma casa deste tipo figurar na agenda de qualquer apreciador de boa cozinha.

Enquadramento familiar

No número 23 da Rua Prof. Portelas, fácil de encontrar pela proximidade da bem sinalizada Casa da Palmeira. A entrada do restaurante, camuflada entre árvores, apetece.
Entrando, depara-se com um ambiente simpático, no piso térreo, onde uma mesa grande e redonda marca a sala, enquadrada pelos armários da garrafeira, e uma decoração profusa que transmite conforto. Algumas caixas de vinhos, pelo inesperado, despertam curiosidade.
Atrás fica a cozinha, modernamente equipada, sem prescindir do forno de lenha, elemento de relevo nas receitas praticadas.
Neste departamento a responsabilidade divide-se entre mãe e filha, D. Lourdes e Tânia. Responsabilidade merecida pela dedicação experiente que marca o trabalho de ambas.

As especialidades

Na Casinha Velha a origem caseira é uma característica dominante. Começando pelo pão, que inclui diferentes tipos, até às compotas e aos enchidos. O pato com que é feito o arroz é mudo, o galo assado no forno é capão. O bacalhau, este fora do circuito caseiro, é de cura amarela.
O registo básico desta casa passa pelas especialidades divididas pelos dias da semana, menos à terça, quando fecham.
Vão do ensopado de robalo, cabrito e galo no forno, à feijoada à Cadaixa e à fritada com açorda e migas. E diariamente, bacalhau com natas.
Que me pareceu pouco adequado, isto antes de provar. Pois não tem nada a ver com o que por aí prolifera.
É confeccionado com o tal bacalhau de cura amarela, apresentado em lascas grandes, entre rodelas de cebola tenra previamente refogada, gratinado no forno de lenha. Uma surpresa. A acompanhar, outra surpresa, uma bela salada de alface, com cebola, e, milagre, sem a temível cenoura ralada.

2006-04-19
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